Camões
2018
·
Autor do ano
Germano Almeida
Sobre o livro
«De modo que da Boa Vista da minha infânciapouco mais já resta que o prazer de usar o tempo.É uma noção do tempo em que o hoje e o amanhã,o agora e o mais daqui a bocado, continuam significandoa mesmíssima coisa. E quando para lá ia em férias,ia sobretudo em busca desse tempo sem relógio,que é nosso e está por nossa conta.»«O quebranto era suspeitado quando uma criança ficava de repente com o corpo esmorecido, sobretudo se era uma criança no geral irrequieta ou traquinas. Mas de repente ficava calada, ensimesmada, quase a querer esconder-se pelos cantos da casa, perdida a vivacidade e a capacidadede fazer terribezas. Nesses casos [...] decidia-se que a criança tinha sido quebrantada [...]. Germano Almeida nasceu na ilha da Boa Vista em 1945. Licenciou-se em Direito na Universidade Clássica de Lisboa. Vive em São Vicente onde, desde 1979, exerce a profissão de advogado. Publica as primeiras Estórias na revista Ponto e Vírgula, assinadas com o pseudónimo de Romualdo Cruz. Estas «estórias», depois de revistas e reescritas, às quais se acrescentaram algumas inéditas, foram publicadas em 1994 com o título A Ilha Fantástica que juntamente com A Família Trago, 1998. Mas o primeiro romance publicado por Germano Almeida foi O Testamento do Sr. Napumoceno da Silva Araújo, em 1989. Todas as suas obras confirmam o título que desde sempre reclamou, o de contador de «estórias».Autor vencedor do Prémio Camões 2018
Páginas
150
Editora
CAMINHO
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